Registros apontam que um pouco antes, no ano 732, o Papa Gregório III autorizou os padres católicos a realizarem missas em memória dos falecidos. Foi então que a homenagem se espalhou por toda a Europa.
O fato deste período estar relacionado ao ano 1000 faz sentido. Porque naquela virada de século, como também ocorreu ao final do ano 2000, alguns também achavam que o mundo acabaria. Por esta razão, a compreensão de que era necessário rezar muito pelas almas saírem do purgatório antes da data fatídica de fim de mundo.
E no século XIII, a tradição da igreja católica foi plenamente estabelecida. O 2 de novembro, um dia após o Dia de Todos os Santos, foi decidido como data anual para homenagem aos falecidos.
No 1º de novembro, a intenção era rezar por aqueles que cometeram pecados em vida e foram perdoados. Por isso, seguiam para a vida eterna em estado de graça. Sendo assim, entendeu-se que o dia seguinte seria bem adequado pra rezar para os demais mortos. Estes estariam precisando de ajuda pra entrar na céu.
Alguns estudiosos afirmam que o costume de celebrar os mortos já existia na antiguidade, principalmente no judaísmo. E que o cristianismo apenas herdou o hábito.