Emprego

Paraná registra maior salto do País nas contratações femininas no setor industrial de suínos

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O Paraná é o segundo maior empregador de mulheres em frigoríficos de suínos no Brasil, atrás de Santa Catarina. Entre 2022 e 2023, foi o Estado que mais evoluiu na contratação feminina nesse setor industrial, ocupando 65% das vagas geradas no País.

Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego de 2023, são analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 7 a 13 de março. O documento é preparado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Naquele ano o Brasil possuía 119.546 trabalhadores nas indústrias de suínos. Desses, 49.666 (42%) eram mulheres. O Paraná contabilizava 27.745 vínculos formais, dos quais 12.425 (45%) eram ocupados por mulheres. Santa Catarina tinha 13.776 (41% do total de trabalhadores no setor no Estado) do gênero feminino, enquanto o Rio Grande do Sul estava com 7.572 (42% do total).

Os números mostram que o Paraná foi o Estado que mais empregou mulheres em frigoríficos suínos no período de um ano. As 1.828 vagas preenchidas em 2023 nos estabelecimentos industriais paranaenses corresponderam a 65% das 2.802 geradas no País. O segundo lugar em preenchimento de vagas foi Minas Gerais, com 241 postos.

Em relação à criação de suínos para carne, banha e sêmen, o ano de 2023 fechou com 8.593 mulheres com vínculo formal na atividade no Brasil. O número corresponde a apenas 25% do total de 34.089 trabalhadores.

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