O projeto Renda Agricultor Familiar, do Governo do Paraná, registrou significativa expansão em 2025. A iniciativa contribui para a melhoria da segurança alimentar e nutricional de agricultores em situação de vulnerabilidade, desenvolve atividades geradoras de renda e promove o acesso a políticas públicas destinadas à proteção social no campo.
Em 2025, mais 955 famílias foram atendidas pelo projeto, elevando para 11.010 o número total de beneficiados desde 2015, quando foi iniciado. Em uma década, foram investidos quase R$ 34 milhões do Tesouro do Estado, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).
O projeto é desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e municípios. O programa consiste em um trabalho de assistência técnica e extensão rural, realizado por um extensionista do IDR-Paraná.
O extensionista constrói, junto, com a família, um projeto de estruturação da unidade produtiva familiar, que pode abranger atividades em três áreas: saneamento básico (construção ou melhoria de banheiro, proteção de fontes, destinação adequada das águas usadas); produção para autoconsumo (avicultura, horticultura, fruticultura, entre outros) e apoio a processos produtivos (geração de renda por meio de atividades agrícolas e não-agrícolas).
- “A ideia para geração de renda é promover qualquer tipo de atividade, seja um salão de beleza, uma lojinha ou um restaurante. O importante é que ela promova a melhoria de vida das pessoas e ajude a mantê-las no meio rural”, afirma Jefferson Meister, da Seab, coordenador estadual do programa. Segundo ele, 90% dos beneficiários são mulheres.
Para subsidiar essas atividades, cada família recebe um auxílio financeiro. O valor teve reajuste de 100% em agosto de 2024 e desde então passou a ser corrigido anualmente pela inflação. Atualmente é de R$ 6.206,08. A primeira parcela, de R$ 4mil, é transferida diretamente aos responsáveis das famílias beneficiárias por meio de assinatura de adesão e apresentação do projeto de estruturação da unidade familiar produtiva, feito pelo técnico do IDR-Paraná responsável. Comprovada a correta execução do valor e o progresso no desenvolvimento do projeto, é liberada a segunda parcela.